De acordo com processo movido por fundação contra a Pensilvânia, estado mantém pelo menos 21 mil mortos em seus registros de eleitores ativos
Imagens e matéria site Senso Incomum
Um processo movido pela organização Public Interest Legal Foundation (PILF) alega que há pelo menos 21 mil mortos nas listas de eleitores ativos da Pensilvânia. A organização diz que o estado falhou em manter seus registros de eleitores atualizados de acordo com as leis federais e estaduais a tempo para a eleição presidencial de 2020.
Em 7 de outubro de 2020, pelo menos 9.212 eleitores ativos haviam morrido há cinco anos, 1.990 há dez anos e outros 197 morreram há pelo menos vinte anos, segundo dados do processo.
“Este processo é para garantir que eleitores falecidos não recebam cédulas [de votação]”, disse o presidente do PILF, J. Christian Adams, em um comunicado.
Segundo Adams, ao longo de quase um ano a PILF ofereceu dados sobre eleitores falecidos para servidores da Pensilvânia, a fim de que o estado desse um direcionamento à questão. “Quando você pressiona para ter votação por correspondência, os erros de atualização de sua lista de eleitores suscitarão perguntas incômodas sobre cédulas de votação.”
Em maio, as autoridades eleitorais da Pensilvânia admitiram que cédulas duplicadas foram enviadas aos eleitores registrados. Da mesma forma, Judicial Watch processou a Pensilvânia por supostamente ter 800 mil eleitores inativos em seus registros estaduais.
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